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Pipoca com Manteiga – P.s. Eu te amo

Linda quinta-feira aqui em Curitiba, sol, temperatura amena, gente sorrindo, passarinhos cantando tudo perfeito para se falar de um filme romântico pra assistir, no fim de semana, comendo um fondue de chocolate com aquela pessoa legal… só que não.

Acalmem-se queridos desabrigados eu vou explicar o porque não. O filme que irei comentar hoje é, na minha opinião, meio chato… quer dizer, não é que o filme seja chato é que eu achei ele romântico demais!

P.s.: Eu te amo arrebatou plateias do mundo inteiro, tem fãs em tudo quanto é lugar (sério, se a sua vizinha não chorou com o filme, você chorou e nem sabe) mas o fato é que o filme é meio monótono. Tá tudo bem ela faz mil coisas diferentes durante a trama mas, ainda assim, quem assiste tem a certeza: ‘ela vai receber uma carta mandando fazer algo inusitado e isso vai fazer ela, de alguma maneira, sentir-se melhor’.

É claro que vocês podem discordar e afins, eu também não vou linchar o filme completamente, apesar de ser meio chato ele tem umas passagens divertidas.
A ideia é interessante, meio mórbido, mas é legal. Vamos a um breve resumo do filme para que todo mundo possa ficar por dentro:

Holly Kennedy (Hilary Swank) é casada com Gerry (Gerard Butler), um irlandês engraçado por quem é completamente apaixonada. Porém quando Gerry morre devido a uma doença a vida de Holly também acaba, já que ela entra em profunda depressão. Mas o que ela não esperava era que, imaginando que isto poderia acontecer, Gerry deixou para ela diversas cartas antes de morrer. Cada uma delas busca guiar Holly no caminho de sua recuperação, não apenas da dor pela sua perda mas também de sua própria redescoberta.

O filme começa bem… o velório do cara é uma festa, literalmente, com bebida, discursos, música…. aah a música uma das coisas legais no filme (no velório é música irlandesa). Mas é nesse ponto que o drama, chato, começa.

Holly vai pra casa e começa a se afundar, fica ligando para o celular do cara para ouvir a voz dele, na mensagem gravada, usa as roupas para sentir o cheiro de Gerry,não lava mais a louça, nem arruma a casa, fica lembrando dos momentos dos dois e assiste a vários filmes que tem como tema casais apaixonados que são separados pelas ironias do destino… isso até ela ficar meio louca e começar a ver o cara pela casa; em sua loucura ela monta um altar, em casa, para Gerry.

As aventuras de Holly começam quando, no seu aniversário de 30 anos, chega em sua casa, misteriosamente, um bolo, com um gravador, enviado, de alguma forma, por Gerry, aí ele explica seu plano e manda Holly numa “viagem de descoberta”.

Eu não recomendo esse filme a todo mundo. Somente àqueles que eu sei que curtem essas paradas melosas de “amor eterno, dar a volta por cima, descobrir seu verdadeiro eu” ou para aquelas pessoas que estão na fossa e precisam de uma overdose de nutella e coisas deprê no fim de semana para melhorar. Contudo, o longa não é dos piores, se você nunca assistiu é interessante ver pelo menos uma vez, nem que seja para, assim como eu, dizer que não esta na lista de preferidos.

Uma das coisas que eu achei legais no filme: o final não é, exatamente, o esperado! Gostei disso, tirou o clichê. O inesperado foi um dos fatores que contribuiu para que eu não diga que o filme é igual a vários que tem por aí sobre esse tema, o final o diferencia.

Alguns elementos, nos filmes em geral, me deixam meio emputecida, nesse caso em particular é que no início do filme a guria reclama de não ter dinheiro e tals porém assim que o cara morre esse problema, magicamente, desaparece.

Poxa, o problema só tende a ficar maior; essa falta de realismo me irrita um pouco.
Joguem suas pedras: “Tá falando quem vibra assistindo Os Vingadores né?!”. Sim, estou falando sim. Isso porque filmes como Os Vingadores, X-Men, etc desde o início se propõem a uma realidade diferente e tem mais eles impõem uma lógica nos acontecimentos. É meio que um outro mundo com regras distintas e você sabe disso, sendo assim mergulha nessa outra realidade cujas novas leis são perfeitamente aceitáveis.

O que eu não gosto é quando tentam manter um filme baseado no cotidiano e quando esse cotidiano vai começar a atrapalhar o romance dão uma mexida ali, sem mais nem menos, e tudo fica bem, adequam a realidade ao filme e não o contrário, que seria o correto.

Se é pra ser um filme, de certa forma, realista acho que os produtores deveriam, ao menos, ter a decência de manter os problemas do dia a dia, mas é só a minha opinião.

Em suma, se você gosta de romances, assista, você vai apreciar a história contada, mas se o seu lado romântico não é muito aflorado deixe para assistir o filme junto com sua namorada, amiga(o), mãe, tia(o), sei lá, assim você poderá tirar sarro dela(e) por ela(e) estar chorando e o filme ficará bom para os dois!

 
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Publicado por em agosto 9, 2012 em Filmes

 

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