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Pipoca com Manteiga – Drácula de Bram Stoker

“No século XV, um líder e guerreiro dos Cárpatos renega a Igreja quando esta se recusa a enterrar em solo sagrado a mulher que amava, pois ela se matou acreditando que ele estava morto. Assim, perambula através dos séculos como um morto-vivo e, ao contratar um advogado, descobre que a noiva deste é a reencarnação da sua amada. Deste modo, o deixa preso com suas “noivas” e vai para a Londres da Inglaterra vitoriana, no intuito de encontrar a mulher que sempre amou através dos séculos.”

 

Hoje, como todos já devem saber, inclusive pela comemoração na página do Google é o 165° aniversário do Bram Stoker, a mente que deu origem ao Drácula.

Como eu já expliquei aqui quem deu origem a lenda de Drácula e, consequentemente, foi a inspiração para Stocker não vou me demorar mais em explicações desnecessárias. Vamos direto ao filme, propriamente dito.

Na verdade, cada um tem uma opinião diferente sobre cada filme que assiste, porém alguns são unanimes; Drácula de Bram Stoker é um deles.

Sobre a história eu acho que é desncessário comentar, o filme foi completamente baseado na obra de Bram Stoker e com 2h e 7 minutos de duração podemos dizer que os produtores foram bem fiéis à história original de Stoker.

Os atores foram muito bem selecionados, principalmente o Drácula. Aquele velho mete medo por si só em qualquer pessoa, imagina como Drácula.

Uma das coisas que eu gostei mas que, talvez, muita gente ache que quebra o desenrolar da trama é que as vezes vai alterando de passado para presente ou de um personagem para outro, completamente diferente; para explicar a história. Eu gosto mas sei que tem muita gente que prefere uma trama mais simétrica.

Eu gostaria de dar uma atenção especial aqueles efeitos com as sombras, que achei muito bem pensados. Uma hora Drácula esta conversando amigavelmente com o Jonathan enquanto sua sombra esgana-o. Achei ótimo.

Uma das coisas que mais gosto nesse tipo de filme é que sempre tem um motivo para os caras se tornarem o que se tornaram. Na maior parte das vezes é por mulher (Oooohnnn que romântico) ou por amor, se preferir. Sério, se você ainda não notou preste atenção. O Darth Vader só virou Darth Vader para tentar salvar sua mãe e a Padme; Drácula se tornou Drácula depois da morte de Elizabeth, em O Alienista tudo o que se passou foi porque um roubou a namorada do outro e em O Grande Truque, nós temos outros dois brigando um com o outro porque tinha mulher no meio e, obviamente, a Guerra de Tróia, se não fosse Helena vai saber se gregos e troianos não estariam bebendo um bom vinho juntos.

Isso me faz pensar que, talvez, as mulheres sejam o motivo de todos os males do mundo, mas também das grandes mudanças (tenho que defender meu lado, né). Falando sério, agora, sem feminismo, e muito menos machismo, se não fosse pelas mulheres, muitas cagadas, em várias histórias poderiam ter sido evitadas maaaaas aí não teria história né, então um viva para as mulheres!

Todo filme, livro, série, seja lá o que for tem um personagem chato. Eu acho que em Drácula a mais irritante, pelo menos no início é a Mina, com todo aquele mimimi mas tudo bem, se não fosse por ela a história seria outra e depois ela fica divertida.

O filme foi dirigido pelo Francis Ford Coppola que é o cara que dirigiu nada mais, nada menos que O Poderoso Chefão (ô currículo hein!) portanto é dispensável eu comentar sobre fotografia, figurino, atuação etc. Com um nome desse peso na direção é obvio que nesse sentido a trama esta impecável.

Drácula é o filme mais marcante no que diz respeito as lendas vampirescas. E o melhor de tudo é que é, realmente, um filme de vampiros, que matam, gostam de sangue e não tem medo de dar bebezinhos para suas esposas se satisfazerem com carne fresca.

Um último comentário a respeito do longa. O que foi aquele final, minha gente? Sério, aquilo foi inesquecível. Claro que não vou contar aqui o final porque sei que tem gente que ainda não assistiu mas, sem brincadeira, é memorável; para quem ainda vai assistir preste muita atenção nas cenas finais; são ótimas.

 
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Publicado por em novembro 8, 2012 em Filmes

 

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Marca Páginas – Dossiê Drácula de James Reese

“ Neste thriller, James Reese mistura fatos históricos e ficção para mostrar como Bram Stoker criou Drácula. O livro se desenrola a partir de um diário de Stoker da época em que ele trabalhava para o ator Henry Irving, e antes de escrever um dos maiores clássicos da literatura.

Os fãs de Drácula poderão conhecer algumas passagens da trajetória de Stoker, como seu encontro com Jack, o estripador, e outras experiências que influenciaram diretamente seus mais famosos trabalhos. Autor best-seller nos Estados Unidos, Reese apresenta uma trama de suspense repleta de tensão e terror que vai segurar o leitor até a última página”

 

Só que não….

Título extremamente atrativo mas com uma história que deixa muito a desejar.

Eu, particularmente, não gostei do livro. Ele é monótono, meio fora de contexto e sem perspectiva.

Não concordei com terem tentado colocar Bram Stoker como um detetive qualquer… pior de tudo foi o autor ter tentado nos fazer acreditar que o escrito de Drácula conheceu, e sabia quem era, o desconhecido mais conhecido do mundo Jack, o Estripador.

O livro misturou vários elementos distintos, o que poderia ter enriquecido a história só a deixou mais parada e chata. Os fatos mal explicados como a espécie de ceita que eles participam, a cultura egípcia que foi abordada de uma maneira muito pobre e superficial, enfim, vários fatores distintos que contribuíram para eu não gostar do livro.

Confesso que fui atraída pela capa, e título, que, cá entre nós, é um trabalho espetacular. Assusta, intriga e deixa aquele ar de mistério, que sempre esperamos quando pensamos em Bram Stoker.

A linguagem que James Reese utilizou também contribuiu muito para a chatice do exemplar. Uma linguagem arcaica, difícil de ler. Reese fez uso dessa forma de escrita porque ele quis representar as cartas e o diário de Stoker, no entanto, isso fez o livro ficar pesado. Se fossem em alguns momentos da narrativa, tudo bem, ficaria até legal pois daria um a ar de seriedade à história mas…. no livro todo só serviu pra cansar o leitor antes da metade da obra.

Além disso, a história parece ser meio confusa, com atores famosos, escritores mais famosos ainda quais se envolvem com assassinos seriais e blá blá blá… com a linguagem adotada no livro essas informações não são bem absorvidas e aí, de repente, você percebe que seu cérebro deu um nó, fazendo com que grande parte da história se perca.

Uma outra coisa legal, no livro, além da capa. Durante os acontecimentos vão se soltando fofoquinhas a respeito dos moradores, importantes, da época. Achei isso legal, os detalhes fazem toda a diferença em qualquer história e todos sabemos que a fofoca é uma das coisas que mantem a sociedade humana organizada. Foi interessante ler os “mexericos” históricos das personalidades envolvidas.

Talvez alguns discordem dessa minha opinião, porém não é um livro que eu recomendaria.

Na dúvida, se você quer muito lê-lo, não compre! Pegue na biblioteca, empreste de um amigo que já tenha, baixe da internet… qualquer coisa, mas não gaste seu rico dinheirinho comprando esse livro; as chances de se arrepender são consideráveis.

Só lembrando que o livro, escrito por James Reese, é SOBRE Bram Stoker e não DO Bram Stoker. O escritor de Drácula continua com sua reputação intacta.

 
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Publicado por em setembro 18, 2012 em Livros

 

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