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Marca Páginas – Dossiê Drácula de James Reese

18 set

“ Neste thriller, James Reese mistura fatos históricos e ficção para mostrar como Bram Stoker criou Drácula. O livro se desenrola a partir de um diário de Stoker da época em que ele trabalhava para o ator Henry Irving, e antes de escrever um dos maiores clássicos da literatura.

Os fãs de Drácula poderão conhecer algumas passagens da trajetória de Stoker, como seu encontro com Jack, o estripador, e outras experiências que influenciaram diretamente seus mais famosos trabalhos. Autor best-seller nos Estados Unidos, Reese apresenta uma trama de suspense repleta de tensão e terror que vai segurar o leitor até a última página”

 

Só que não….

Título extremamente atrativo mas com uma história que deixa muito a desejar.

Eu, particularmente, não gostei do livro. Ele é monótono, meio fora de contexto e sem perspectiva.

Não concordei com terem tentado colocar Bram Stoker como um detetive qualquer… pior de tudo foi o autor ter tentado nos fazer acreditar que o escrito de Drácula conheceu, e sabia quem era, o desconhecido mais conhecido do mundo Jack, o Estripador.

O livro misturou vários elementos distintos, o que poderia ter enriquecido a história só a deixou mais parada e chata. Os fatos mal explicados como a espécie de ceita que eles participam, a cultura egípcia que foi abordada de uma maneira muito pobre e superficial, enfim, vários fatores distintos que contribuíram para eu não gostar do livro.

Confesso que fui atraída pela capa, e título, que, cá entre nós, é um trabalho espetacular. Assusta, intriga e deixa aquele ar de mistério, que sempre esperamos quando pensamos em Bram Stoker.

A linguagem que James Reese utilizou também contribuiu muito para a chatice do exemplar. Uma linguagem arcaica, difícil de ler. Reese fez uso dessa forma de escrita porque ele quis representar as cartas e o diário de Stoker, no entanto, isso fez o livro ficar pesado. Se fossem em alguns momentos da narrativa, tudo bem, ficaria até legal pois daria um a ar de seriedade à história mas…. no livro todo só serviu pra cansar o leitor antes da metade da obra.

Além disso, a história parece ser meio confusa, com atores famosos, escritores mais famosos ainda quais se envolvem com assassinos seriais e blá blá blá… com a linguagem adotada no livro essas informações não são bem absorvidas e aí, de repente, você percebe que seu cérebro deu um nó, fazendo com que grande parte da história se perca.

Uma outra coisa legal, no livro, além da capa. Durante os acontecimentos vão se soltando fofoquinhas a respeito dos moradores, importantes, da época. Achei isso legal, os detalhes fazem toda a diferença em qualquer história e todos sabemos que a fofoca é uma das coisas que mantem a sociedade humana organizada. Foi interessante ler os “mexericos” históricos das personalidades envolvidas.

Talvez alguns discordem dessa minha opinião, porém não é um livro que eu recomendaria.

Na dúvida, se você quer muito lê-lo, não compre! Pegue na biblioteca, empreste de um amigo que já tenha, baixe da internet… qualquer coisa, mas não gaste seu rico dinheirinho comprando esse livro; as chances de se arrepender são consideráveis.

Só lembrando que o livro, escrito por James Reese, é SOBRE Bram Stoker e não DO Bram Stoker. O escritor de Drácula continua com sua reputação intacta.

 
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Publicado por em setembro 18, 2012 em Livros

 

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